Afinal, o que é morar bem?

“Morar” é mais do que apenas habitar um espaço. É viver, é pertencer. É se inserir no ritmo de uma rua, de um bairro, de uma história que se entrelaça à sua.

Mas o que, afinal, define o morar bem? Quem decide se vivemos bem ou mal?

Num país marcado por contrastes como o Brasil, essa pergunta ganha profundidade. Milhões ainda não têm acesso ao básico: saneamento de qualidade, segurança, conforto mínimo. Para muitos, a casa é abrigo — mas ainda não é lar.

E aí entra a arquitetura: uma ferramenta que deve considerar realidades diversas, vozes plurais. Porque o conceito de morar bem é — e sempre será — pessoal. O que é essencial para um, pode ser supérfluo para outro.

Morar bem pode ser estar a dois passos do trabalho. Pode ser viver perto do burburinho do centro. Ou pode ser acordar com o canto dos pássaros, longe de tudo. Depende de você, da sua rotina, das suas urgências e desejos.

No fundo, morar bem não está só nas paredes, no tamanho do imóvel ou no bairro nobre. Está no sentimento de acolhimento, no pertencimento, no canto preferido da casa. Está na luz que entra de manhã, no vento que atravessa as janelas, no espaço que se molda à sua vida.

Então, eu te pergunto: O que é morar bem para você?

Um beijo da sua arquiteta favorita!